Ontem assisti uma entrevista com a Xuxa.
Ela contou várias coisas da própria vida. Inclusive que vai adotar uma criança.
É incrível como nós criamos imaginários das pessoas. Passei a infância inteira querendo ser Paquita. (Isso é no mínimo, engraçado)
Ela é linda, bem sucedida (no que faz) e tem muuuuuuuita grana! Assim: imagina querer uma coisa. É só ir lá e fazer ou comprar.
Bah, que coisa mais sem graça.
É aquela tal questão: “dinheiro traz felicidade?”. Não sejamos hipócritas: ajuda bastante. Mas será que é suficiente? Já conheci gente que afirmava isso. E ainda bem: não convivo mais com a criatura.
A Xuxa rindo, alegre é o modelo da felicidade. A Xuxa pode até ser feliz. A Maria da Graça, não.
A jornalista perguntou: “Você está feliz?” Ela disse: “Não, mas vou ficar!”. Se ela vai ficar, ela não é.
Realmente fiquei surpresa. Não esperava que a minha “rainha” da infância dissesse que não é feliz. Como o modelo da alegria não é feliz??? HUuummmmm... Porque dinheiro não é tudo.
Isso se materializa no momento que ela diz que sente muita falta de uma pessoa que não está mais aqui e dá a entender que é o Senna.
Nem todo o dinheiro dos Senna, da Xuxa, do Silvio Santos e do Ermírio de Moraes traz o Senna de volta. Não dá pra comprar uma vida. Nem pra comprar amor. Nem amizade... nem um monte de coisa.
Até fiquei com pena da Xuxa.
Ela me deixou várias vezes feliz. Descendo do Disco voador de um mundo de faz de conta de 20 anos atrás que não existe mais.
“E” de “escola”
“F” de “feijão”
Devia ser de “felicidade”.
Hasta!
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