sexta-feira, 25 de março de 2011


"Todas as manhãs ela deixa os sonhos na cama, acorda e põe sua roupa de viver." (CL)
Hasta!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Gracias a la vida, Dios! [2]




Gracias a la vida, Dios!

Gracias, Obrigada, Merci, Dank, Thanks...

Muito obrigada, de coração! #sls



Muito obrigada com todo meu coração, minha alma e a gratidão que pode existir dentro de mim para: -Tia Gilda que avisou minha mãe da água;
-Sr Ribeiro que tirou minha avó de casa;
- São Francisco de Assis que salvou nossos cães;
- Família Pritsch que acolheu meus avós e mãe, dando roupa seca num primeiro momento;
- Tia Renilda que abrigou meus avós e cuidou da Vó Palmira;
- Helena que abrigou a mim, mãe e pai, lavou nossa roupa, nos fez comida, deu carona, etc, etc;
- Tio Contreira que ajudou e ajuda a limpar a casa;
- Lourdes e Ilma que ajudaram com a roupa;
- Pastor Arthur que foi lá em casa dar uma força;
- Marlete e Breno que arrecadaram um colchão para os meus avós;
- Sr Rocke que saiu de Camaquã para nos levar um lava-jato;
- Ana e Dado que me fizeram bauru, me deram "bis" e chá de cidreira;
- Os vizinhos que empurraram o carro cheio de lama para fora da garagem;
- Merli e Emerson que nos levaram até São Lço;
- Enio que me ajudou nas doações do ICH;
- Jurandir que articulou postos de coleta;
- Todas as outras pessoas que de uma maneira ou de outra, ligaram, se preocuparam e nos deram força e ânimo nesse momento tortuoso, mas que nos deixará mais fortes e mais esperançosos com o futuro!
Beijo de amor!!! #sls

hasta, #SLS!!!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Mais um motivo pra gostar de Pink Floyd.


Fundador da banda Pink Floyd junta-se à campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel e apela aos colegas da indústria da música e a artistas de outras áreas para que adiram também.

O fundador, vocalista e baixista da banda Pink Floyd, cuja música "Another Brick in the Wall Part 2" serviu de hino da juventude negra sul-africana contra o apartheid e, mais tarde, foi também cantada por jovens palestinianos contra o muro que Israel construiu nos territórios ocupados, anunciou este domingo a sua adesão ao boicote cultural contra Israel.

Waters apelou aos colegas da indústria da música e a artistas de outras áreas para aderirem à campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel, até que termine a ocupação e a colonização de todas as terras árabes e o muro seja desmantelado; sejam reconhecidos os direitos fundamentais dos cidadãos árabo-palestinianos de Israel em plena igualdade; e sejam respeitados, protegidos e promovidos os direitos dos refugiados palestinianos de regressar às suas casas e propriedades, como estipulado na resolução 194 das NU.

Leia na íntegra a carta aberta divulgada pelo músico britânico.

Carta aberta de Roger Waters

Em 1980, uma canção que escrevi, "Another Brick in the Wall Part 2", foi proibida pelo governo da África do Sul porque estava a ser usada por crianças negras sul-africanas para reivindicar o seu direito a uma educação igual. Esse governo de apartheid impôs um bloqueio cultural, por assim dizer, sobre algumas canções, incluindo a minha.

Vinte e cinco anos mais tarde, em 2005, crianças palestinianas que participavam num festival na Cisjordânia usaram a canção para protestar contra o muro do apartheid israelita. Elas cantavam: "Não precisamos da ocupação! Não precisamos do muro racista!" Nessa altura, eu não tinha ainda visto com os meus olhos aquilo sobre o que elas estavam a cantar.

Um ano mais tarde, em 2006, fui contratado para actuar em Telavive.

Palestinianos do movimento de boicote académico e cultural a Israel exortaram-me a reconsiderar. Eu já me tinha manifestado contra o muro, mas não tinha a certeza de que um boicote cultural fosse a via certa. Os defensores palestinianos de um boicote pediram-me que visitasse o território palestiniano ocupado para ver o muro com os meus olhos antes de tomar uma decisão. Eu concordei.

Sob a protecção das Nações Unidas, visitei Jerusalém e Belém. Nada podia ter-me preparado para aquilo que vi nesse dia. O muro é um edifício revoltante. Ele é policiado por jovens soldados israelitas que me trataram, observador casual de um outro mundo, com uma agressão cheia de desprezo. Se foi assim comigo, um estrangeiro, imaginem o que deve ser com os palestinianos, com os subproletários, com os portadores de autorizações. Soube então que a minha consciência não me permitiria afastar-me desse muro, do destino dos palestinianos que conheci, pessoas cujas vidas são esmagadas diariamente de mil e uma maneiras pela ocupação de Israel. Em solidariedade, e de alguma forma por impotência, escrevi no muro, naquele dia: "Não precisamos do controlo das ideias".

Tomando nesse momento consciência que a minha presença num palco de Telavive iria legitimar involuntariamente a opressão que estava a testemunhar, cancelei o concerto no estádio de futebol de Telavive e mudei-o para Neve Shalom, uma comunidade agrícola dedicada a criar pintainhos e também, admiravelmente, à cooperação entre pessoas de crenças diferentes, onde muçulmanos, cristãos e judeus vivem e trabalham lado a lado em harmonia.

Contra todas as expectativas, ele tornou-se no maior evento musical da curta história de Israel. 60.000 fãs lutaram contra engarrafamentos de trânsito para assistir. Foi extraordinariamente comovente para mim e para a minha banda e, no fim do concerto, fui levado a exortar os jovens que ali estavam agrupados a exigirem ao seu governo que tentasse chegar à paz com os seus vizinhos e que respeitasse os direitos civis dos palestinianos que vivem em Israel.

Infelizmente, nos anos que se seguiram, o governo israelita não fez nenhuma tentativa para implementar legislação que garanta aos árabes israelitas direitos civis iguais aos que têm os judeus israelitas, e o muro cresceu, inexoravelmente, anexando cada vez mais da faixa ocidental.

Aprendi nesse dia de 2006 em Belém alguma coisa do que significa viver sob ocupação, encarcerado por trás de um muro. Significa que um agricultor palestiniano tem de ver oliveiras centenárias ser arrancadas. Significa que um estudante palestiniano não pode ir para a escola porque o checkpoint está fechado. Significa que uma mulher pode dar à luz num carro, porque o soldado não a deixará passar até ao hospital que está a dez minutos de estrada. Significa que um artista palestiniano não pode viajar ao estrangeiro para exibir o seu trabalho ou para mostrar um filme num festival internacional.

Para a população de Gaza, fechada numa prisão virtual por trás do muro do bloqueio ilegal de Israel, significa outra série de injustiças. Significa que as crianças vão para a cama com fome, muitas delas malnutridas cronicamente. Significa que pais e mães, impedidos de trabalhar numa economia dizimada, não têm meios de sustentar as suas famílias. Significa que estudantes universitários com bolsas para estudar no estrangeiro têm de ver uma oportunidade escapar porque não são autorizados a viajar.

Na minha opinião, o controlo repugnante e draconiano que Israel exerce sobre os palestinianos de Gaza cercados e os palestinianos da Cisjordânia ocupada (incluindo Jerusalém oriental), assim como a sua negação dos direitos dos refugiados de regressar às suas casas em Israel, exige que as pessoas com sentido de justiça em todo o mundo apoiem os palestinianos na sua resistência civil, não violenta.

Onde os governos se recusam a actuar, as pessoas devem fazê-lo, com os meios pacíficos que tiverem à sua disposição. Para alguns, isto significou juntar-se à Marcha da Liberdade de Gaza; para outros, juntar-se à flotilha humanitária que tentou levar até Gaza a muito necessitada ajuda humanitária.

Para mim, isso significa declarar a minha intenção de me manter solidário, não só com o povo da Palestina, mas também com os muitos milhares de israelitas que discordam das políticas racistas e coloniais dos seus governos, juntando-me à campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel, até que este satisfaça três direitos humanos básicos exigidos na lei internacional.

1. Pondo fim à ocupação e à colonização de todas as terras árabes [ocupadas desde 1967] e desmantelando o muro;

2. Reconhecendo os direitos fundamentais dos cidadãos árabo-palestinianos de Israel em plena igualdade; e

3. Respeitando, protegendo e promovendo os direitos dos refugiados palestinianos de regressar às suas casas e propriedades como estipulado na resolução 194 das NU.

A minha convicção nasceu da ideia de que todas as pessoas merecem direitos humanos básicos. A minha posição não é anti-semita. Isto não é um ataque ao povo de Israel. Isto é, no entanto, um apelo aos meus colegas da indústria da música e também a artistas de outras áreas para que se juntem ao boicote cultural.

Os artistas tiveram razão de recusar-se a actuar na estação de Sun City na África do Sul até que o apartheid caísse e que brancos e negros gozassem dos mesmos direitos. E nós temos razão de recusar actuar em Israel até que venha o dia – e esse dia virá seguramente – em que o muro da ocupação caia e os palestinianos vivam ao lado dos israelitas em paz, liberdade, justiça e dignidade, que todos eles merecem.


Fonte: http://diarioliberdade.org/index.php

Haaasta!

quinta-feira, 3 de março de 2011

strange dreams II

Ontem, postei essa música aqui, com o título "strange dreams".
E não é que eu sonhei que a Natalie Portmann tinha ganho o Oscar de melhor atriz, por ter feito um filme que também ganhava o Oscar e que era a biografia da Alanis Morissete.
Dã!!!

Será que a promessa dessa música está se revelando?

it's easy...

so long!

strange dreams II

quarta-feira, 2 de março de 2011

strange dreams


Contact is all that it takes
To change your life, to lose your place in time
Contact, asleep or awake
Coming around you may wake up to find

Questions deep within your eyes
Now more than ever, you realize

And then you sense a change
Nothin' feels the same
All your dreams are strange
Love comes walkin' in

Some kind of alien
Waits for the opening
Simply pulls a string

Another world, some other time
You lay your sanity on the line
Familiar faces, familiar sights
Reach back, remember with all your might

Oh, and there she stands in a silken gown
Silver lights shinin' down

And then you sense a change
Nothin' feels the same
All your dreams are strange
Love comes walkin' in

Some kind of alien
Waits for the opening
Simply pulls a string
Love comes walkin' in

Oh, sleep and dream; that's all I crave
I travel far across the Milky Way
To my master I become a slave
'Til we meet again some other day

Where silence speaks as loud as war
Earth returns to what it was before

And then you sense a change
Nothin' feels the same
All your dreams are strange
Love comes walkin' in

Some kind of alien
Waits for the opening
Simply pulls a string
Love comes walkin' in

Love comes walkin' in
Baby, pull the string
Love comes walkin' in
Love comes walkin' in, yeah!
Huh uh! Yeah, oh, oh, oh


So long!