terça-feira, 10 de novembro de 2009

Coisas difíceis de explicar - Parte 1


Tem uma série de coisas dificeis de explicar na vida. Mas para as OUTRAS PESSOAS.
Aquilo tá claro na tua cabeça, mas para as outras pessoas parece não fazer sentido. E as pessoas continuam te perguntando. E querendo respostas que não são as que tu vais dar.
Isso acontece muito comigo.
E isso acontece muito comigo quando vou para São Lourenço do Sul, minha cidade natal, onde moram meus avós, minha mãe e alguns poucos amigos e vizinhos-amigos que restaram.

Essa é a 'parte 1" de um desabafo formalizado de coisas que não agüento mais responder.

A primeira parte fala, portanto, de: "Cadê teu namorado?".

Local mais propício impossível: um casamento.

Sábado, dia 7 de novembro casaram-se Suzana e Gustavo.
A Susy é uma ex-vizinha que conheço desde que ela tinha 2 anos. Andava sempre grudada no meu irmão e em mim. Quando minha mãe andava com os dois, as pessoas achavam que eles eram gêmeos, porque eles eram parecidos mesmo: loirinhos, de olhos azuis e do mesmo tamanho.

Bom, a questão é que fui ao casamento com a minha família.

Sou uma mulher solteira.
E daí?
Tá escrito na minha testa que eu quero namorar?
Tá escrito na minha testa que eu quero casar?

Uma amiga me perguntou: "e o namorado?"
Eu respondi: foi abduzido.
Ela achou engraçado.
Ainda bem.

Bah, que saco!!!

Por que será que as pessoas tem que estar com alguém para serem felizes?
Desculpa, mas eu me basto.
Sou uma pessoa completa.
Se eu tiver com alguém, é pra somar, não para completar.

E eu não quero me casar na Igreja.
Muito obrigada!

Na hora do "atiramento de buquet" todas as vizinhas velhas me chamaram. "Laíne, vai lá!!!"
Eu disse: "eu não quero pegar buquet nenhum!" Não adiantou. Acabei indo e fiquei ali admirando o frenesi daquelas meninas desesperadas.
A menina que pegou o buquet (que diga-se de passagem: foi disputadíssimo) saiu gritando histericamente.
Medo!
Será que é o "pegar as flores" ou será que é "desespero por casar"? Eis uma questão complexa a ser desvelada, em outra postagem.

Um dia eu cheguei a pensar em levar uma amiga um desses casamentos e dizer que era minha namorada. O impacto seria tão grande que nunca mais me perguntariam nada. (huahuahua)

Sarcasmos a parte, tenho uma coisa pra dizer: que gente bem chata!
Essas pessoas que acham o cúmulo uma mulher de 26 anos ser solteira e dizem que vou ficar pra titia: Sinto muito!!!


Até a próxima festa, bebedeira e respostas criativas para a minha solteirice. Ou não.


Hasta!















2 comentários:

  1. Adorei o texto!

    Estou indicando uma reportagem que pode ajudar tbm...

    http://veja.abril.com.br/entrevistas/flavio_gikovate.shtml

    bjos e até 2a!

    Ayala

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  2. bah, muito legal Ayala!!!
    Recomendo a leitura!!

    Beijão!

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