Terça foi tri massa e quarta foi super cinza.
 Hoje vai ser outro dia.
 Sexta é sempre diver.
 E sábado vou ver meus cachorros.
 Domingo tem mate na praia.
 Segunda eu sou maestra.
 Terça eu morro de sono.
 Quarta nem tanto.
 Quinta já faz uma semana.
 E daí ja é sexta.
 
 Será que isso é um poema?
 
 Acho que não. Muita queimação de filme.
 
 Queria entender o limite do não-ser e do não sei. E também o porquê.
 Por que sair correndo que nem louco? Sem tchau, "sem um: tecuida, porque euteadoro".
 Por que eu me esforço e sempre choro no final? 
 Ou engulo e é bem pior... ou entao podia conseguir um baseado pra dormir.
 Ou um ursinho escrito: eu te amo.
 Ou um chá bem forte de erva doce, uma barriga vazia e uma baita vontade de comer torrada.
 E alguém que fizesse isso por ti porque te ama e quer cuidar de ti.
 Te fizesse um cafuné e falasse que queria muito conhecer a Patagonia, nem que fosse pegando carona.
 E nesse monte de maluquice escrita junto, ficasse 30 segundos abraçando e chorando de emoção, enquanto uma câmera filmava tudo girando, de fundo um céu azul e uma música dos Beatles.
 E se isso fosse meu céu... e o céu de mais alguém...
 E tudo não passasse de um sonho de um doido que achava que era ator de cinema, e, putz... a loirinha de olhos azuis apenas existia num mundo paralelo da imaginação, meio Peter Pan, meio Fantastica Fábrica de Chocolate, meio Bela Adormecida.
 
 Hasta!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
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matou a pauuuuuuuuuuuuuuuuu!
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