quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Bela Adormecida

Terça foi tri massa e quarta foi super cinza.
Hoje vai ser outro dia.
Sexta é sempre diver.
E sábado vou ver meus cachorros.
Domingo tem mate na praia.
Segunda eu sou maestra.
Terça eu morro de sono.
Quarta nem tanto.
Quinta já faz uma semana.
E daí ja é sexta.

Será que isso é um poema?

Acho que não. Muita queimação de filme.

Queria entender o limite do não-ser e do não sei. E também o porquê.
Por que sair correndo que nem louco? Sem tchau, "sem um: tecuida, porque euteadoro".
Por que eu me esforço e sempre choro no final?
Ou engulo e é bem pior... ou entao podia conseguir um baseado pra dormir.
Ou um ursinho escrito: eu te amo.
Ou um chá bem forte de erva doce, uma barriga vazia e uma baita vontade de comer torrada.
E alguém que fizesse isso por ti porque te ama e quer cuidar de ti.
Te fizesse um cafuné e falasse que queria muito conhecer a Patagonia, nem que fosse pegando carona.
E nesse monte de maluquice escrita junto, ficasse 30 segundos abraçando e chorando de emoção, enquanto uma câmera filmava tudo girando, de fundo um céu azul e uma música dos Beatles.
E se isso fosse meu céu... e o céu de mais alguém...
E tudo não passasse de um sonho de um doido que achava que era ator de cinema, e, putz... a loirinha de olhos azuis apenas existia num mundo paralelo da imaginação, meio Peter Pan, meio Fantastica Fábrica de Chocolate, meio Bela Adormecida.

Hasta!

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