quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Lá no passado.

Carnaval. Que fazer?

Eu gosto de carnaval. Eu amo samba.
Eu não curto muito essa coisa de samba de escola de samba. Eu gosto de marchinha. Acorda Maria Bonita, porque o Jardineiro está tão triste, porque a Camélia era meio mongolona. Pobre Camélia, virou papel higiênico.

Acabei no Cassino.
No sábado parei numa calçada. E de lá não saí mais.
Passar o carnaval com uma criança de 6 anos, a Anna Luiza é bem legal. É voltar naquela época que a minha mãe comprava uma fantasia de carnaval, me maquiava e me levava pros bailinhos, onde eu só queria ficar atirando confete nos outros... e tentando atirar uma serpentina (quase missão impossível) ...
Hoje as crianças apertam um botão e: espuminha mágica... custa 5 reais e é bem mais desagradável... ainda mais pra gente velha que não entrou no clima.

Bom, tecnologias a parte, até o carnaval se modernizou. O do Cassino não.

Apesar das milhares de espuminhas do Carnaval do Cassino, ele é genuíno.
São blocos que tocam marchinhas.
Legal demais.

No domingo até fui atrás de um. Onde o namorado (Ricardo) da minha amiga, Karin, mãe da Anna Luiza tocava SAX.
Eu repeti o seguinte verso 456 vezes, mas ...
"Eu dei a ela, tanto carinho e no entanto, eu acabei sozinho"...
Umas "parodiazinhas" com esse refrão renderam uma boa dose de gargalhadas... Negra Di é pho...

Foram dois dias muito felizes.
Espero passar mais carnavais no Cassino.

Um tamborim, um pandeiro e um cavaquinho...
Pega um pouco de alegria e já era.

Paremos de complicar, sejamos mais ternos e simples como os antigos carnavais revividos no Cassino.

Hasta!

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