segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sobre Oito e Oitentas e adultos e adolescentes.

Há tempos tenho escrito coisas e não publicado.
Tenho vivido num emaranhado de dúvidas e passei por momentos "meio" decisivos profissionalmente...
Baixada a poeira, estou tentando colocar as ideias no lugar. Pelo menos, parte delas... (minhas ideias sempre serão "fora do lugar") ... fazendo alusão a Roberto Schwarz. Um emaranhado de contradições, normais ao mundo e aos "individuos individuais"...

Escrevi dois textos, num intervalo de cinco dias. O mais incrível é que eles se contradizem. Isso deixou-me um tanto preocupada... (huahuuahuha... brincadeirinha)

Os dois textos estão em ordem cronológica.

Qual dos dois condiz mais com meu "hoje"?


Melhor esperar cinco dias e perguntar denovo!

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Sobre “ser adulto”.

Será que quando a gente tem curso superior, emprego fixo, se sustenta, mora sozinho e tem namorado ou é meio casado ou casado mesmo, quer dizer que a gente é adulto?

Se for nessa lógica, o dia que eu tiver namorado serei uma “adulta”!!!

Uau!

Metade dos meus problemas estão resolvidos!

Isso é um tanto positivista: me tornei adulto, me tornei sociólogo, me tornei qualquer coisa, agora sim, posso ser feliz de verdade.

Como se a gente não fosse uma “coisa” (alusão ao Positivismo, again) em eterna construção. Se não fosse assim, depois do doutorado, concurso público, filhos e viagem para a Europa podia “se matar”... afinal... chegou no “cúmulo da adulteza”... (Terminologia criada por mim... agora!) =P

Nem sei porque to escrevendo isso.

Sei lá porque eu comecei esse assunto.

Acho que tenho me preocupado demais em preencher os espaços até me tornar adulta de verdade.

Mas afinal: não tá bom assim? Ou no limite: não é bom ser um pouco adolescente?

Eu sou é uma baita criança, cheia de vozinhas e imitações de desenhos animados. A guriazinha loirinha do meu pai e da minha mãe.

Alguém conta uma historinha pra mim? Pode ser da Cigarra e da Formiga.

Tô com sono.

Hasta!

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Oitenta sempre!!!

Continuando o pensamento anterior, comecei a pensar na lógica do oito ou oitenta.

Tenho sérios problemas com isso.

Por quê? Uai?

Porque to começando a achar seriamente que sou um tanto mal agradecida com a vida.

Ou não.

Ou só quero tudo que acho que um ser humano “normal” pode querer.

Profissão, casa, um amor (de verdade), música, mate, doce, cachorro, etc.

Será que é por isso que eu sou marxista. Nossa! Que simplismo! Mas no simplismo que aqui demonstro, posso afirmar que SIM.

Aqui vos fala alguém que tem certeza de que ninguém deve mendigar nada nessa vida. Nem comida, nem dinheiro, nem emprego, nem atenção, naaaaaaaaada!

Tem que ter isso pra todo mundo. Mendigos (em todas as versões) têm que ser extintos!

Por isso, não nos contentemos com oito ou quarenta e oito!

Oitenta sempre!

Pensemos grande: talvez oitocentos ou oito mil!

Nem que pra isso tenhamos que matar sentimentos ou fazer a revolução!!!

Um super beijo de amor!

Boa semana pra nós!

Hasta!




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