Sobre Marcovaldo, Cintia e Rafa.

Estava há muito tempo com vontade de escrever essa postagem.

Quem acompanha a "Negrura da Polaca" sabe que fui figurante de um curta, produzido pela Produtora Independente de Cinema, MOVIOLA http://moviolafilmes.blogspot.com/
O nome do curta é "Marcovaldo".
Não sei precisar a história, nem poderia e nem faria.
A questão é que parece que a crítica é ácida.
Comemorar 200 anos de Pelotas, "dando nos dedos" não é pra qualquer um. Ou uma. Ou vários.

Enfim, "desmontar" uma Pelotas, de casarões, charqueadas e afins, com a visão a partir de um caminhão de lixo, é no mínimo: revolucionário, criativo, crítico, corajoso, legal, divertido, delicado. Meio Marx, meio Foucault. (Será que isso é possível?) Tudo e um pedaço.
Aliás... um pedaço bem significativo, o "pedaço maior": negro, trabalhador, da vila.

Hummm... e a Cintia e o Rafa?
Aquele brilho no olho, só pode ser de muita paixão pelo que se faz.
De fazer, na cara e na coragem, o que se gosta, sem patrocínio e quase sem estrutura.
É militância. É muito tesão.

Muito Obrigada Moviola e Curso de Cinema, por ter tido a oportunidade de participar desse momento histórico!

Parabéns a todos os outros que não foram mencionados aqui.
Estou emocionada!

Hasta!

Foto Gilberto Carvalho (Grande figura!)