domingo, 20 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Opus Dei
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
E te abraçava, do you wanna dance?
Não sei se alguém já escreveu sobre isso, então tomarei a liberdade de escrever.
Na manifestação de 15.10.11 na Praça Coronel Pedro Osório de Pelotas, várias falas tratavam dos assuntos, que nós, os vermelhos (aliás, os mesmos de sempre, contando, com (UFA!) a galera que está se aprochegando!), estamos acostumados a discutir: especulação financeira, concentração de renda e desigualdade social, questão ambiental, cachorros de rua, Pelotas não tem empregos ... Enfim, mas a fala que me surpreendeu foi a do casal proibido de dançar. Hein? Que isso tem a ver com Wall Street?
Democracia Real.
Para quem não sabe da história, há muitos anos um senhor é conhecido na cidade por dançar com uma boneca no calçadão. Segundo a reportagem do clicrbsPelotas http://wp.clicrbs.com.br/retratosdavida/2011/01/26/beto-e-izar-no-calcadao/?topo=13,1,1,,,77 ... que trata de outro casal que faz shows na rua, o senhor casou e a boneca foi trocada por uma mulher (que é uma boneca de tão mimosa, por sinal) e estava, agora, dançando com ela.
Voltando ao assunto, segundo o que eles contaram, foram proibidos de DANÇAR no calçadão.
Por quê?
Porque segundo os comerciantes, atraíam muitos curiosos e atravancavam o caminho, não tendo Mario Quintana nada a ver com isso.
Pasmem meus queridos, mas segundo eles, começaram a sofrer assédios morais dos mais abomináveis: jogaram-nos URINA. Ou melhor, segundo o dançarino: "Nos atiraram MIJO".
Como é que uma CIDADE que se diz TURÍSTICA, que se diz a lindeza da arquitetura do caramba e que SE ORGULHA (de quÊ? de quemmm?) de fazer 200 anos de SEI LÁ o que, tem a CAPACIDADE de PROIBIR uma manifestação artística, linda como a dança, de um casal tão simpático, que usa a arte para VIVER???????????????????????????????????????
Quem proíbe manifestações num CALÇADÃO que é PÚBLICO! PÚBLICO!
PÚBLICO NÃO É PRIVADO. SÃO ANTÔNIMOS. ANTÔNIMOS!!!
Os mesmos que decidem a vida da humanidade através de um monte de números e cifras de forma arbitrária lá na tal Wall Street são os mesmos que violentam um casal de artistas no calçadão de Pelotas. Os mesmos de Wall Street tem tudo a ver com aquelas crianças esqueléticas que figuram a tal ÁFRICA, que são os mesmos que fazem com que Pelotas sofra essa desigualdade de renda absurda, fazendo com que algumas crianças da periferia não saibam nem como é o calçadão.
Hasta!
Foto: Coletivo Rede.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Make love and...
Perdoar para ser perdoado!
São Chico, esteja conosco!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
é urgente, é latente... Estado Palestino!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Não precisa sofrer
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Cacholas do abuso
Optei pelo xixi na cama
A dialética prova que é irreversível
Aquele xixi feito na cama, a lenha do fogo que eu brinquei
E o amor que eu senti
Não adianta tentar criar o raso no abismo
A gravidade não te puxa pra cima
Mesmo que nem comece
Vai ter um fim
Não há como mentir fisiologicamente
Pois quando ela chegou daquela longa viagem
Pediu paz e um pedaço do meu colo
Na ilusão de que eu não fosse um poeta
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Coisa boa
terça-feira, 31 de maio de 2011
Para um outro Porto
No terceiro andar de Babel
Um amontoado de livros, de obras, de abracadabras
Isso faz filosofia de padaria ou de bar
Em cada café histórico
Desgosto de classe
Socio-imaginando com Marx
Arvoredo na Barroso
Nem tão grande assim
Meu mate toma um violão na calçada
Andar nessa rua, só me faz fitar
Inventar
Fazer o depressa perambular
Satolep Noite
Fazer ouvir um rockezito
Ou Nei Lisboa, tri legal
Essa coisa “liberdade/ liberal”
Onde o amor é quiçá um líquido
E o gênero não é mais do general
Já perdi um amor para
Um outro Porto
Um Porto que se revitaliza
Até parece um novo outro cais
Que se embriaga de tristes recordações
Nesse porto eu não me perco nunca mais.
Hasta!
terça-feira, 17 de maio de 2011
Milagres e Satolep
O que acontece quando tu tens que pegar um bus para Porto as 5h:45 e o taxi marcado não aparece? (detalhe: passagem de Sta Cruz - Porto comprada e Porto - Pelotas também)
As 5h:38, o que acontece?
Você acredita em milagres? Eis que numa rua aleatória e deserta da pacata Santa Cruz, surge um senhor alemãozinho e simpático dentro de um taxi dizendo: "Moça, precisa de um taxi?"
Sim, amigo, Deus existe!
Dez dias fora da cidade.
Juro que nem estava sentindo tanta falta.
Chegando perto da UCPel, arredores do Porto - Satolep, comecei a sorrir... sem querer...
Bairrismo? Será?
Induscutível, esse é o meu lugar.
Hasta!!!
domingo, 1 de maio de 2011
Dica de filme. Cinéfilos 2011. Capítulo 4
Mar ADENTRO (2004)
Drama
Espanha (França e Itália)
Peguei na PLUG.
Audio em Espanhol
Sobre a vida de um marinheiro, Ramon Sampedro (Javier Barden) que fica tetraplégico e luta pelo direito a eutanásia.
Ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. (2005)
Comentários meus:
-É, com certeza, um dos TOP 10 filmes da minha vida.
-Destaque para a personagem Manuela Sampedro (Mabel Rivera), a cunhada que trata Ramon como filho.
- Prepare-se para chorar...
Hasta!
domingo, 17 de abril de 2011
Puxa meu dedão?
_Oi moça, tu mora em Pelotas?
Disse eu: _Sim!
_Onde fica a rua Andrade Neves?
(Detalhe importante: tem alguém perdido na rua, tem vinte pessoas em volta, as pessoas SEMPRE pedem informações pra mim. Será que eu tenho cara que sabe o nome das ruas? Cara de inofensiva? Cara de informante?)
Enfim, disse eu: "é a sexta rua paralela". Ele disse: "tens certeza?" E eu respondi: "Absoluta". E ele disse: "muito obrigada, moça!" E lascou: "Posso te pedir um outro favor? Puxa meu dedão?" :o
Sim, querido leitor. O cara mostrou o dedão da mão e disse: "Eu tô com o dedo destroncado, me ajuda aqui".
Naquela fração de segundos, pensei zilhões de coisas. "Esse cara vai me assaltar, me matar, sequestrar?" Jesuuuuuuus!!!
Pensei, também: "vou correr pra dentro do Campus 2"... A minha resposta foi: "não posso, moço... tenho tendinite, (pior que é verdade)... não posso fazer força!!!"
E disse: "tenho que ir, tchau".
Dobrei a rua, pela Barroso e fui quase correndo pra casa!!! Olhando freneticamente para trás...
Imaginem comigo: quem é que pede para um desconhecido, na esquina do Campus 2 da UCPel para que lhe PUXEM O DEDÃO???????!!!!!!!!!!!!!!!!! Essa historia é tão absurda, que convenhamos... merece até uma música. Agora só falta a melodiaa...
Hasta! E puxa meu dedão!!!
Voltando para casa
Pensando no acontecido
Pelo terceiro dia de maio
Deparando com a dúvida de pais errantes
Em busca da Andrade, não Andradessss
Com aqueles olhos mel, perguntando:
Tu és daqui, cara infante?
Acho que sim, sou daqui, da rua de trás
Cheia de graça, mas com medo
Correndo para a faculdade dos comunicantes
É a sexta rua, meu caro
Um favor final:
Puxa meu dedo,
Obrigado.
Imagem: http://hypedesire.blogtv.uol.com.br/2007/10/25/escultura-de-dedao
domingo, 10 de abril de 2011
tá ligado? é isso aí que je veux. bã, e tá dando certo.
hasta!!!