No terceiro andar de Babel
Um amontoado de livros, de obras, de abracadabras
Isso faz filosofia de padaria ou de bar
Em cada café histórico
Desgosto de classe
Socio-imaginando com Marx
Arvoredo na Barroso
Nem tão grande assim
Meu mate toma um violão na calçada
Andar nessa rua, só me faz fitar
Inventar
Fazer o depressa perambular
Satolep Noite
Fazer ouvir um rockezito
Ou Nei Lisboa, tri legal
Essa coisa “liberdade/ liberal”
Onde o amor é quiçá um líquido
E o gênero não é mais do general
Já perdi um amor para
Um outro Porto
Um Porto que se revitaliza
Até parece um novo outro cais
Que se embriaga de tristes recordações
Nesse porto eu não me perco nunca mais.
Para um outro Porto, por Laíne Wagner, numa madrugada de fevereiro de 2011...
Hasta!
Hasta!
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