terça-feira, 31 de maio de 2011

Para um outro Porto

No terceiro andar de Babel

Um amontoado de livros, de obras, de abracadabras

Isso faz filosofia de padaria ou de bar

Em cada café histórico

Desgosto de classe

Socio-imaginando com Marx

Arvoredo na Barroso

Nem tão grande assim

Meu mate toma um violão na calçada

Andar nessa rua, só me faz fitar

Inventar

Fazer o depressa perambular

Satolep Noite

Fazer ouvir um rockezito

Ou Nei Lisboa, tri legal

Essa coisa “liberdade/ liberal”

Onde o amor é quiçá um líquido

E o gênero não é mais do general

Já perdi um amor para

Um outro Porto

Um Porto que se revitaliza

Até parece um novo outro cais

Que se embriaga de tristes recordações

Nesse porto eu não me perco nunca mais.


Para um outro Porto, por Laíne Wagner, numa madrugada de fevereiro de 2011...

Hasta!

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